segunda-feira, março 09, 2009

Meu poema

Refúgio da alma
meu poema fluí e
acalma.
Carrega doces lembranças.
O amor que é meu
habita nele.
O gesto da mão
é traduzido na busca
de quem o sente.
Há nele insensata pressa
de libertar-se.
Ir para além...

Carlos Drummond de Andrade escreveu em um de seus poemas “Que pode, pergunto, o ser amoroso, sozinho, em rotação universal, senão rodar também, e amar?”
Em algum momento da vida através da sensibilidade e da disposição em abrir-se para o amor o ser humano é tocado pela alegria de colocar-se frente ao outro. Os limites, inseguranças são diluídos para possibilitar o encontro amoroso. Somente uma regra: ir além.
O encontro amoroso pode tornar-se uma via de crescimento rica aos envolvidos no ideal romântico, vencido os bloqueios pessoais e colocando-se de lado as inglórias tentativas de adequarmos o outro conforme nossas próprias preferências e sonhos, a possibilidade de aprender acerca de nossa psique através de um outro olhar traz a certeza de que vale a pena arriscar.