sábado, julho 18, 2009

Somewhere over the rainbow bluebirds fly


O filme O mágico de OZ no qual esta canção é docemente interpretada pela personagem principal Dorothy possui uma mensagem simbólica muito interessante. "Não há lugar com o lar!" Então, me pergunto e pergunto a quem pretender responder...
"O que é o lar?"
Vocês já pensaram sobre isto? O lar é algo físico? Uma interpretação da casa material? O planeta e seus mistérios? O colo da mãe? A proteção do pai? Ou algo mais? Algo que mistura tudo isto, mas, não é isto. O lar no qual habitamos é nossa alma, o si mesmo, a lógica e sentido que damos a nossa existencia e da qual abstraímos os afetos que o configuram. O fora faz parte, traz impressões, mas o dentro reflete o sentido.

Well I see trees of green and
Red roses too,
I'll watch them bloom for me and you
And I think to myself
What a wonderful world

Well I see skies of blue and I see clouds of white
And the brightness of day
I like the dark and I think to myself
What a wonderful world

quinta-feira, julho 16, 2009

Lago dos Cisnes


O Lago dos Cisnes conta a história da princesa Odete que, tendo sido transformada em cisne, toma sua verdadeira forma numa noite especial. O príncipe Siegfried apaixonou-se por ela e deseja romper o encantamento, escolhendo-a como esposa durante o baile do rei. Mas Rothbart, o bruxo maligno que a enfeitiçara, substitui Odete por sua própria filha, Odile. Enganado de início Siegfried enfim descobre o estratagema. Sôfrego, corre à floresta, almejando reencontrar Odete e ratificar-lhe o amor. A princesa o perdoa. Mas o lago de agiganta, sob a ira do bruxo. Odete e Siegfried são atraídos pelas águas e se afogam.


Tchaikovsky nasceu em Vyatka, na Rússia, em 7 de maio de 1840, segundo de uma família de cinco filhos. Ainda criança foi estudar na capital do Império, São Petersburgo, acompanhado por sua mãe. Sua personalidade já tinha as características que viriam a marcar sua vida adulta: muito inteligente e emotivo, embora bastante impetuoso

segunda-feira, julho 13, 2009

Aquarela



Aquarela
Toquinho

Composição: Toquinho / Vinicius de Moraes / G.Morra / M.Fabrizio

Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo...

Corro o lápis em torno
Da mão e me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva...

Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...

Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Branco navegando
É tanto céu e mar
Num beijo azul...

Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo
Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar...

Basta imaginar e ele está
Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser
Ele vai pousar...

Numa folha qualquer
Eu desenho um navio
De partida
Com alguns bons amigos
Bebendo de bem com a vida...

De uma América a outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo...

Um menino caminha
E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente
O futuro está...

E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...

Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá...

Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
(Que descolorirá!)
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo
(Que descolorirá!)
Giro um simples compasso
Num círculo eu faço
O mundo
(Que descolorirá!)...