terça-feira, novembro 11, 2014

Eu sigo e indo quase em frente sem fôlego enxergo o vale. Lá de cima entre pedras e minhas crianças, o vale. Correnteza forte aquela, mas, preciso subir e não descer. Sair do vale, não posso permanecer. Minhas crianças... As pombas brancas ressurgem do corredor escuro. O pequenino me aconselha a ter cuidado, mas, terei sorte... Toda a escuridão rompida pela aurora boreal. Aqui, fique aqui. A vida lhe escoa mas também retorna. A geração do perdão, a minha geração é a do perdão! Sinto a ausência de um toque, que nunca existiu. Sinto amor por uma flor que nunca chegou. Mas os lírios brancos estão lá, os pássaros plantaram entre pedras. As pedras que as crianças me ajudam a esculpir diariamente em divertidas formas. Não leia isto se não sabe compreender a beleza da pedra. Eu não tenho medo do que sou.