sábado, junho 19, 2010

A maternidade é, por excelencia, fonte de transformação. Hoje, com meu filho nos braços sinto-me mais capaz apesar das minhas fragilidades. Fico em constante estado de oração e uno-me a grande mãe Maria para que possa fornecer para Guilherme José o alimento para o corpo e para sua alma. Tenho apenas a agradecer pela concepção abençoada e a profunda esperança na humanidade que renacseu em mim RE-encantando-me!

domingo, junho 13, 2010

Ser mãe


A maternidade enseja sentimentos múltiplos e exige de você resposta imediata. Amamentar, por exemplo, além de um ato de amor também se transforma em uma atitude de entrega e dedicação. Não há lugar para o egoismo, aquilo que defino como a última esquina da vaidade. A forma plena no mundo da maternidade não permite esquecimentos, sono de 8 horas, maquiagem diária ou simplesmente um creme hidratante no corpo porque interfere no cheiro do leite. Penso que, muitas respostas vieram em minha mente após a chegada do meu pequeno Guilherme, respostas que eram apenas intuições ou psicologismos. Ele nasceu com pouco peso e precisava muito do leite em abundancia, eu sai de um parto tenso e estava exausta, mas, o foco que coloquei no meu filho trouxe o alimento em grandes quantidades e um rápido crescimento para sua recuperação. Ele precisava de peso para se aquecer sozinho e ganhou o dobro em um mês e meio!!!! Agora acostumou com meu colinho... Afinal foram semanas aquecendo-o junto ao meio seio... Nada fácil e, ao mesmo tempo, uma imensa alegria!!! Ver um ser crescendo dia a dia... Uma dinvidade a maternidade, porém, nada disto retira o fato de sentir-se exausta e irritada pela falta de sono. No meu caso, um tanto pior, uma luta contra o próprio organismo. Durante 3 anos precisei reaprender a dormir com remédios e tal fato causou-me um processo depressivo complexo. Agora luto para não "deixar a peteca cair", pois, não é possivel ingerir medicação e amamentar, não é possível amamentar e dormir... O amor é um aprendizado e, repito, ENTREGA e DEDICAÇÃO. Digo, nestes dois meses como mãe que, certamente, não há desejo mais forte em relação ao amor diante de um filho. Afinal, vale a pena!!! Muito!!!