sábado, julho 10, 2010

Desejo escrever, desejo orar, desejo a paz... Jã não peço o amor humano, mas, me encorajo em amar o humano todos os dias. Tenho a dedicação e a responsabilidade pela vida de um pequeno ser e o amo. Já não sei querer para mim... Eu não sou mais camaleoa, sou leoa. Quero serenidade, quero a paz, a santa paz que Ele nos deixou. Minha mente apenas quer serenar, embalar, aconchegar, apoiar. A femea que me habitava calou-se, deu lugar a mãe e a esposa, aguarda o chamado para realizar seu propósito nesta jornada. Saber quando aquietar-se e conseguir aquietar-se tem algo de sabedoria. Tenho pensamentos mais claros e sinto verdades desvelando-se diante de meus olhos, tudo é mar, tudo é mar... Ahhhh, misterioso mar onde habitam as sereias, Posseidon, alcions... Apenas quero olhar para o mar, nada mais quero possuir, nada mais tenho para apossar-me, meu ser desnudou-se e hoje apenas é serviço. Falará o Espírito para que eu siga e terei sorte, pois nada mais quero amealhar, e terei amor, pois não espero mais pelo amor, apenas amo fluir como o mar no eterno retorno até me libertar!

domingo, julho 04, 2010

Carambolas



Minha infância se deu no interior do Paraná, nasci e cresci em Rio Negro. Meu pai, Sr. Guilherme, contador e funcionário federal da Compania de Estradas de Ferro fazia auditoria nas linhas por onde passava o trem. Algumas ocasiões passava dias ausente e sentíamos saudades (eu e minhas irmazinhas). Em um de seus retornos, voltou com barba no rosto, bronzeado, diferente!!! Trouxe uma surpresa, uma fruta que chamava-se carambola. Eu, no alto de meus 5 anos anos fiquei curiosa com aquela coisa tão diferente. Quando minha mãe cortou para experimentarmos, eu abri a boca surpresa... Estrelinhas!!!! Pai!!!!!!!!!!!! Você trouxe estrelas para mim!!!!!!!!!!!!!!!!!!