quinta-feira, setembro 10, 2009

Felicidade


Manter a mente em constatante alegria, limpa de pensamentos e sentimentos de ira, ódio, temores, inveja e idéias sombrias requer atitudes constantes de autocontrole com redirecionamento de imagens mentais. Redescobri uma leitura muito interessante na Feira do Livro em Curitiba, na Universidade Positivo, a qual tive contato na infância e adolescência. Trata-se da Seicho-no-iê. Minha mãe, professora, especialista em educação e alfabetização, ávida de conhecimento e compreensão acerca da vida e suas questões mais profundas apresentou-nos este conhecimento belo. Lembro ainda o quanto me causava dúvidas algumas de suas concepções sobre cura, plenitude e superação através da educação para uma mente alegre e repleta de gratidão. Dizia minha mãe que nossa mente é "burra" porque somos inclinados para a trajédia. O pensamento ocidental é versado na cultura grego-romana que tem sua origem na trajédia e no drama. Minha mãe com tanta sabedoria nos presenteou com esta filosofia oriental que estava adormecida em mim até àquela manhã na Feira do Livro. O fundador desta filoofia, sr. Taniguchi, comenta que manter a mente limpa nos "salva" do venemo injetado em nossa circulação sanguínea com os temores, ódio ou ira. Deus, segundo ele, é Verdade Absoluta, Beleza Absoluta, Amor Absoluto, Paz Absoluta, Plenitude Absoluta... Pensar assim, requer "treino" para que nossas mentes ocidentais não se percam no drama e na trajédia. Sou psicóloga desde 1995 e acredito que todo o indivíduo é capaz da autorealizar-se. Se não acreditarmos intimamente que há felicidade e possibilidade de recuperação para quem nos procura, certamente, devemos estar no lugar errado. Freud proferiu que um ser feliz e considerado normal é aquele capaz de amar e trabalhar. Para amar e trabalhar temos sim que acreditar na felicidade que surgirá nos encontros decorrentes das nossas relações construídas com base nos afetos.

quarta-feira, setembro 09, 2009

Brasil é o país com maior número absoluto de analfabetos na América Latina


No Dia Internacional da Alfabetização (8), o Brasil aparece como o país com o maior número de analfabetos na América Latina, apesar de alguns progressos, segundo dados divulgados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). No total, 14,1 milhões de brasileiros, o que equivale a 10,5% da população maior de 15 anos, não saber ler nem escrever. No mundo, são 776 milhões de adultos nesta situação. Na última década, o Brasil reduziu essa taxa em cinco pontos percentuais. Porém, em números absolutos, essa diminuição significa a alfabetização de apenas dois milhões de pessoas. Em 2003, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou um programa para promover a alfabetização da população adulta centrado em municípios com taxas de analfabetismo superiores a 25%. A maioria deles fica na região Nordeste.

De acordo com os dados cedidos pelos governos latino-americanos e reunidos pela Unesco, a América Latina tem 25 milhões de analfabetos, principalmente no Brasil e México, os países mais populosos. Por outro lado, há nações que avançaram bastante no tema. Hoje, o Equador foi o sexto país latino-americano a anunciar que está livre do analfabetismo. Os outros são Argentina, Cuba, Venezuela, Nicarágua e Bolívia. Com a exceção da Argentina, todos esses países conseguiram tal feito por meio da aplicação do reconhecido método cubano "Sim, eu posso" com a ajuda financeira de Caracas.

O programa teve sua efetividade reconhecida pela Unesco e já alfabetizou, de acordo com números oficiais cubanos, 3,1 milhões de pessoas em 28 países. Além disso, nações como Paraguai, Costa Rica e Chile têm feito constantes progressos em termos de alfabetização e estão próximos de serem considerados como livres do analfabetismo. Os países que apresentam taxas de analfabetismo abaixo de 4% da população adulta são considerados como livres do problema. O Dia Internacional da Alfabetização é lembrado a cada 8 de setembro desde 1966, um ano depois de instituída a Unesco

domingo, setembro 06, 2009

Para te fazer crescer


Pão e um gole de leite são vitórias! / Um quarto quente: uma batalha vencida! / Para te fazer crescer / Devo combater dia e noite.
Bertolt Brecht