sexta-feira, novembro 06, 2009

quinta-feira, novembro 05, 2009

A partida




Daigo Kobayashi (Masahiro Motoki) é um devotado violoncelista de uma orquestra que foi dissolvida. Ele retorna para sua cidade natal com sua jovem esposa e procura por um novo emprego. Começa um trabalho como um preparador de cadáveres para funerais que aceitou sem saber do que se tratava. Passa a refletir sobre a vida e a morte através desta inusitada atividade.


Esta é a sinópse de um dos mais belos e sensíveis filmes que assisti. A delicadeza de cada gesto dos atores e a sutil maneira de expressão fazem-nos admirar cada momento visto na tela. Incrível a concepção sobre vida e morte, sobre a passagem das pessoas em nossas vidas e seus significados em cada fase de nossa jornada. Não tem como não gostar!!!!


Há um detalhe no filme sobre mensagens em pedras que, para mim, é pura poesia.


A vida é uma oportunidade única e o aqui e agora é tudo o que temos, depois, mistério e fé.

terça-feira, novembro 03, 2009


Em 1887, o senhor e a senhora Cassatt foram se juntar às filhas em Paris. Mary gostava da companhia dos pais, apesar de seu pai continuar a implicar com sua escolha de vida. Muito cedo na vida ela tinha decidido que sua carreira e seus objetivos eram incompatíveis com o casamento. Lydia, que tinha saúde frágil e era frequente adoecer, também não se casara. Logo após a exposição de 1881, foi o que aconteceu: Lydia adoeceu e dessa vez, sua mãe também. Mary largou a pintura para cuidar das doentes. Lydia não recuperou a saúde e faleceu em 1882, mas a Sra. Cassatt ficou boa e Mary pode recomeçar a carreira.

Enquanto a maioria de seus colegas Impressionistas se fixava em paisagens e cenas de rua, Mary tornou-se conhecida pelos retratos. Ela gostava, sobretudo, de pintar mulheres em ambientes domésticos, especialmente mães com filhos. Mas ao contrário das madonas e querubins da Renascença, seus retratos eram muito pouco convencionais, diretos e fieis à realidade. Uma conhecida estudiosa das Artes Plásticas, a americana Gemma Newman, observou que “o objetivo de Cassatt era demonstrar a força e não a doçura das mulheres; a vida real, e não o sentimentalismo ou o lirismo”.