Fiquei pensando hoje no que postaria no meu blog, geralmente diz respeito àquilo que sinto... Mas, se sinto pesares em minha mente tão inquieta, se não sou tão frugal e simples assim... Se poucas coisas não me bastarem. Minhas humanidades estão gritando dentro de mim! Porque tratei sempre como pecado o amor mais belo que senti, fiz de mim algo sem contornos, sem toque... Um olhar me bastaria hoje, aquele olhar que busquei infinitamente e jamais veio. Nos poemas de Florbela li muito de minhas vivências, nesta ânsia de ser reconhecida não me fiz compreender. NUNCA MENTI em minhas relações pessoais, não gosto das artificialidades. Porém sempre fui vista com desconfiança, afinal, falar sempre o que sente-se é soberba ou pior Lesa Majestade. Em um dia desses ao chegar em casa meu guri foi me encontrar no portão, ao me abaixar, ele me envolveu em seus bracinhos... Minhas vaidades despencam ali, neste amor e nesta confiança. Acho, desconfio, que ademais, ademais... bolhas, bolhas... Ao menos para mim.