sexta-feira, abril 05, 2013

Querido, deixe-me saber por seus lábios das saudades... Sentes?
Minhas mãos lembram das suas, meu coração, meu amor!
Alento meu, sinto seu afeto nos passos vindos em minha direção.
Venha, espero com ansia de crianças, meu bem.

quinta-feira, abril 04, 2013


Lumière de mon cœur!
Ah, homens de pensamento,

não sabereis nunca o quanto

aquele humilde operário

soube naquele momento!

Naquela casa vazia

que ele mesmo levantara

um mundo novo nascia

de que sequer suspeitava.

O operário emocionado

olhou sua própria mão

sua rude mão de operário

de operário em construção

E olhando bem para ela

teve um segundo a impressão

de que não havia no mundo

coisa que fosse mais bela.

(VINÍCIUS DE MORAES)

quarta-feira, abril 03, 2013

Fiquei pensando hoje no que postaria no meu blog, geralmente diz respeito àquilo que sinto... Mas, se sinto pesares em minha mente tão inquieta, se não sou tão frugal e simples assim... Se poucas coisas não me bastarem. Minhas humanidades estão gritando dentro de mim! Porque tratei sempre como pecado o amor mais belo que senti, fiz de mim algo sem contornos, sem toque... Um olhar me bastaria hoje, aquele olhar que busquei infinitamente e jamais veio. Nos poemas de Florbela li muito de minhas vivências, nesta ânsia de ser reconhecida não me fiz compreender. NUNCA MENTI em minhas relações pessoais, não gosto das artificialidades. Porém sempre fui vista com desconfiança, afinal, falar sempre o que sente-se é soberba ou pior Lesa Majestade. Em um dia desses ao chegar em casa meu guri foi me encontrar no portão, ao me abaixar, ele me envolveu em seus bracinhos... Minhas vaidades despencam ali, neste amor e nesta confiança. Acho, desconfio, que ademais, ademais... bolhas, bolhas... Ao menos para mim.

domingo, março 31, 2013




Nossas esperanças são baseadas na frágil realidade de sermos melhores do que realmente somos. Nada nos afeta mais do que o próprio julgamento, então, fugimos da condição de inferioridade e decidimos pelo caminho da ilusão. A sombra nos envia para longe de si mesmos. Não queremos confrontos com nossas humanidades, os demônios são sempre exteriores e nunca criações interiores. Devoram-nos! Acreditem sempre de dentro para fora. Projeção no conceito mais coerente que S. Freud nos ensinou.